segunda-feira, 1 de fevereiro de 2010

Update...

Hoje não estive… Estive longe de tudo e todos, não ouvi 90% do que me disseram, não me apercebi do que se passou ao meu redor!

Andei a vaguear pelos meus pensamentos, pela minha caminhada, por tudo o que já vivi, já conquistei, onde errei, onde fui assertiva, sentir o que já fui, o que agora sou, o quanto cresci… na verdade, olho para trás e estou orgulhosa, já alcancei algumas das metas a que me propus, a minha lista não têm fim, gosto de desafios, aprecio aprender, adoro viver, sou obstinada q.b. e só desisto de um objectivo quando sinto que esgotei todas as possibilidades, que não está nas minhas mãos ou quando acabo por perceber que simplesmente, não é aquele caminho que quero seguir.

Aprender a ser humilde é um bom começo para acertar, reconhecer que optamos mal, que nem sempre estamos correctos, ouvir outras opiniões, abrir os nossos horizontes para escolher com mais conhecimento, sabedores de outras opções.

Por vezes faz-nos bem abrandar ou parar para reflectir, fazer um update sobre as nossas escolhas, perceber se estamos no caminho certo.

Os caminhos da vida nem sempre são rectos, alcatroados, existem sempre desvios, por vezes temos de tomar atalhos, para atingir os nossos fins e nem sempre os mais fáceis, são os mais seguros, ou os que nos levam onde queremos ir, temos de ser escrupulosos no nosso objectivo, connosco, para não nos sentirmos tentados a desistir, fugir, ou optar por um caminho mais dócil, porque se tornou difícil, porque não depende apenas de nós, porque pode levar o seu tempo. Sempre que fazemos uma escolha, estamos a optar por um lado e mais ou menos conscientes, estamos a abandonar outro.

Ao fazemos uma eleição estamos abdicar, a nossa atenção deve estar no facto de podermos estar a optar por deixar de viver e passar apenas a sobreviver.

Para muitos é mais que suficiente, uns querem muito, outros desejam pouco, ninguém está certo ou errado, apenas somos diferentes, mas não podemos esquecer que são as nossas atitudes na vida, as opções que tomamos perante as dificuldades, a adversidade, na nossa livre escolha, que definem quem somos e para onde vamos, não podendo, mais tarde culpar nada, nem ninguém pelo somatório da nossa existência.

Eu sou responsável pelos caminhos que trilho, quando enfrento um revés, tento ver como um desafio para me poder superar, assumo a total responsabilidade das minhas escolhas, logo da minha vida. Quando erro culpo-me a mim, avalio onde falhei e tento dentro do que me é possível, perceber o que correu mal, para traçar um novo caminho, aprendo todos os dias a ser mais humilde e assumir as minhas falhas, pois o orgulho, o egoísmo, a vaidade apenas alimentam o ego que nos conduz ao abismo e à solidão. Eu sei, porque eu já estive lá!

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